sábado, 21 de junho de 2008

Amazônia


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AMAZÔNIA

A AMAZÔNIA VIROU ASSUNTO POLÊMICO NAS MANCHETES DO MUNDO. ENTIDADES NÃO-GOVERNAMENTAIS E GOVERNOS DE OUTROS PAÍSES QUEREM PARTICIPAR DA CONSERVAÇÃO. O BRASIL RECUSA-SE A ACEITAR CONDICIONALIDADES PARA RECEBER OS RECURSOS DE ENTIDADES E DE OUTROS GOVERNOS.

NOS ÚLTIMOS CINCO ANOS FORAM MAIS DE 100 MIL KM² DESMATADOS, UMA ÁREA MAIOR DO QUE A DE PORTUGAL. 17% DA COBERTURA ORIGINAL DA AMAZÔNIA BRASILEIRA NÃO EXISTE MAIS. PESQUISADORES DO INSTITUTO DO HOMEM E DO MEIO AMBIENTE DA AMAZÔNIA ESTIMAM QUE SÓ 43% DO BIOMA PERMANECE VERDADEIRAMENTE INTACTO.

OS ÍNDIOS DA AMAZÔNIA SE TORNARAM OS MAIORES PROPRIETÁRIOS DE TERRA DO BRASIL DEPOIS DA CONSTITUIÇÃO DE 1988. ELES FORMAM 0,2% DO PAÍS, MAS AS SUAS TERRAS OCUPAM 13% DA SUPERFÍCIE BRASILEIRA. BOA PARTE DELES DEPENDE, CADA VEZ MAIS, DE CESTAS BÁSICAS DOADAS PELO GOVERNO, ONGS OU UNIVERSIDADES.

A RAPOSA SERRA DO SOL, ÚLTIMA RESERVA INDÍGENA A SER DELIMITADA PELO GOVERNO, TEVE UMA ACIRRADA DISPUTA COM PRODUTORES DE ARROZ QUE QUEREM PERMANÊNCIA NA REGIÃO. OS ÍNDIOS JÁ RECORRERAM À ONU, PEDINDO PRESSÕES SOBRE O GOVERNO BRASILEIRO PELA FALTA DE AGILIDADE NAS DECISÕES JUDICIAIS DA RETIRADA DE PRODUTORES. MUITAS PESSOAS QUESTIONAM A COINCIDÊNCIA DA DEMARCAÇÃO DE TERRAS INDÍGENAS COM JAZIDAS DE MINERAIS DE IMPOTÂNCIA LOCALIZADAS NA REGIÃO.

EXISTEM 100 MIL ONGS ATUANDO NA AMAZÔNIA. HÁ 29 ONGS CAPTANDO RECURSOS FEDERAIS E EM 2008 DEVEM FATURAR R$ 3 BILHÕES. VÁRIAS ONGS SÃO PATROCINADAS DE ORGÃOS EXTERNOS E RECEBEM BILHÕES DE EUROS, DÓLARES, LIBRAS E OUTRAS MOEDAS.

Renato Moraes.

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sexta-feira, 20 de junho de 2008

Fashion


"O tema do último Fashion Rio resolveu unir moda e responsabilidade ambiental em um mesmo cenário. Se apropriar de um discurso importante e tratá-lo de maneira superficial e oportunista é exatamente como esta indústria costuma tratar os principais problemas que norteiam o seu negócio. Por isso, caro leitor, fica a pergunta: qual é a verdadeira cara da moda?"

Cristina Pagnoncelli
desfigure.com

Levantando uma nova bandeira


"O Parlamento europeu aprovou no dia 18, o projeto de retorno de imigrantes ilegais que prevê retenção por um período máximo de 18 meses, estabelece período de retorno voluntário de 7 a 30 dias e ainda proíbe esses casos de retorno à UE por até cinco anos.

Aqui na Europa, mesmo com a documentação toda certa, é muito difícil conseguir um visto sem esbarrar em burocracias kafkianas - e boa parte das vezes não se consegue. A Europa prefere muitas vezes dificultar a vida de um estrangeiro que quer entrar legalmente para estudar, por exemplo, e que vai recolher impostos normalmente para o governo, do que sustentar um bando de europeu vagabundo que é empregado profissional do seguro-desemprego, que não paga impostos e só os consome. Sábia decisão!

"Ah! Mas a assistência jurídica para esses casos será gratuita!"

Puxa, que bacana!

PS. O texto na bandeira é um stencil fotografado nas ruas do Porto, Portugal"


Felipe Muanis

Diretor de arte e ilustrador

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Chineses Negros


"Um tribunal de Pretória, na África do Sul, decidiu nesta quarta-feira que
os chineses que vivem no país passarão a ser considerados cidadãos negros.

A mudança era uma reivindicação dos próprios chineses, que agora poderão se
beneficiar das políticas governamentais que procuram acabar com o domínio
dos brancos no setor privado da economia.

A Associação Chinesa da África do Sul decidiu apresentar o pedido ao
tribunal, dizendo que os membros da comunidade sofriam discriminação ­ tendo
dificuldade em se qualificar para contratos comerciais e promoções de
trabalho porque eram considerados brancos.

Cerca de 200 mil pessoas de origem chinesa vivem na África do Sul."

(Da reportagem da BBC Brasil)

Bruno Porto

terça-feira, 17 de junho de 2008

Exército de ninguém.

A morte e a violência já fazem parte do cotidiano do brasileiro. Já não nos espantamos mais com tamanha barbárie diária. Nem a polícia, nem os militares têm descência profissional perante a vida humana. Já imagino a conversa no alto escalão do exército: "Agora precisamos cuidar da nossa imagem!" E ponto final. Ninguém se preocupa com quem morre nem com quem fica.

Juliano Domingues